Por Alissandro Lima
Em meio aos preparativos do IV Prêmio Francisco Montezuma de Jornalismo Laboratorial, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), que acontece nesta quarta-feira (15), o professor Péricles Diniz concedeu uma entrevista por email contando as novidades e detalhes deste ano, e as emoções que marcaram os anos anteriores.
Idealizador e principal responsável, Péricles é formado
Confira abaixo o bate-papo com Péricles Diniz.
Alissandro Lima - Quando e como surgiu a idéia do prêmio?
Péricles Diniz - Segui o exemplo do jornalista e professor Fernando Conceição, então meu orientador para o doutorado, que em 2007 ou 2008 editava o jornal laboratório da Facom e promovia uma premiação entre as melhores matérias produzidas pelos alunos. Aproveitei a ideia e ampliei a experiência paras as outras disciplinas práticas.
Lima - Por que Francisco Montezuma como nome do prêmio?
Diniz - O Francisco Montezuma é, sem dúvidas, o maior nome ligado à imprensa cachoeirana, um pioneiro que certamente merece a homenagem. Tenho a trajetória dele publicada em um artigo que escrevi em 2009 para um congresso nacional de história da mídia.
Lima - Como funciona a indicação dos estudantes e a escolha dos vencedores?
Diniz - Os professores titulares de cada disciplina prática ou alguém indicado pelo coordenador do curso escolhem cinco trabalhos produzidos naquele ano e fazem a indicação. No dia da festa, há um júri de cinco pessoas, formado por professores da casa e profissionais do mercado, escolhe entre os indicados aquele que julgar melhor.
Lima - Quantos estudantes e professores estão envolvidos neste projeto?
Diniz - Procuramos envolver todos os professores do curso de Jornalismo e convidamos os alunos do segundo semestre a participar voluntariamente, já que eles ainda não estão envolvidos com disciplinas práticas. Além disso, contamos também com os monitores das disciplinas práticas e os integrantes do Grupo de Estudos da Mídia, que coordeno.
Lima - Para você qual foi à edição mais marcante e por quê?
Diniz - A primeira, porque foi uma emoção inédita e estávamos, professores e alunos, aprendendo a fazer e obrigados a criar e improvisar muito. Não havia Leite Alves, não havia auditório, não havia qualquer estrutura de apoio e, contudo, foi uma festa muito bonita, nas dependências do Café com Arte.
Lima - Já houve alguma história marcante? Como foi?
Diniz - Todas as edições são marcantes, mas o evento do ano passado ficou marcado pelo apagão que deixou Cachoeira e região completamente sem energia há poucos minutos de começar a festa, que tinha realmente uma produção de primeiríssima qualidade. Foi uma pena.
Lima - Quais são as principais dificuldades do prêmio?
Diniz - A falta de recursos para investirmos um pouco mais tanto na produção quanto na premiação.
Lima - Estamos na 4° edição, quais são as perspectivas para este ano?
Diniz - Principalmente, propiciar uma aproximação maior entre veteranos e novos alunos, mas sobretudo os calouros, motivo pelo qual pensamos em transferir a premiação, que era no final do ano, para o início do período letivo. Desta vez, em razão do calendário apertado, não poderemos esperar pelos calouros, mas no ano que vem, quem sabe?
Lima - O que, o prêmio significa para você?
Diniz - É a grande festa de confraternização e de afirmação de identidade e auto-estima para alunos e professores do nosso curso de Jornalismo.
Serviço
Evento: Prêmio Francisco Montezuma
Data: 15/02/2012
Local: Auditório do CAHL - Cachoeira
Entrada franca
Mais Informações:
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