quarta-feira, 2 de julho de 2014

Vivendo dias de Copa do Mundo

Por Jaqueline Suzarte


Família reunida tanto comia quanto vibrava. Foto: Steffani Suzarte
Em tempos de Copa do Mundo é muito difícil ficar ligada em outro assunto. É uma necessidade ficar informada, saber o que acontece e os direcionamentos que estão sendo dados pelas seleções. Os resultados, os astros, os bonitões, as novidades, o luxo, a zebra e quem pode ser o campeão é um pensamento constante.

Vi vários jogos, principalmente na primeira fase. Agora, talvez tenha me acostumado. Vejo um pouco, levanto, durmo e vejo jogos outra vez. Procuro notícias na internet, vejo os comentários na TV. Aliás, é muito interessante o tanto de programa que surgiu e de repente, artistas de toda linha de atuação passam a ser comentaristas esportivos. Fiquei surpresa!

Há comentários esdrúxulos, mas houve também jogos tão nostálgicos que comentar é um tanto constrangedor. Jogo morno, por vezes gelado, sem graça, sem ritmo. Há os jogos eletrizantes e esses merecem todo comentário possível, afinal, não são todos os jogos que empolgaram.

O que a Holanda fez com a Espanha foi magnífico. Um jogo aberto, bonito, rápido, cheio de gols. Foi o 5 x 1 mais empolgante dos últimos tempos. Este jogo fez a Holanda ser realmente uma das sensações da copa. Já a Espanha, uma decepção. Atordoada, a campeã voltou para casa na primeira fase.

Sobre a seleção brasileira tem sido até sem graça falar na roda de amigos. Felipão, a meu ver, convocou mal. Hoje temos jogadores habilidosos, mas que vem jogando razoável e sem boa sequência de jogos. Estamos sem meio de campo, sem reservas que entrem para decidir e ainda, sem jogadores com personalidade para agrupar o time. A meu ver estamos realmente com problemas.

Contra Croácia fomos bem; contra o México paramos nas mãos de Ochoa; já no jogo com Camarões fizemos o que tinha que fazer e os gols saíram. Mas contra o Chile vimos o quanto estamos distante do bom futebol, mas ainda assim ganhamos, nos pênaltis, mas ganhamos.

Essa tem sido a Copa da perda da hegemonia. Seleções de nome saindo na primeira fase, algumas seleções menos conhecidas despontando, grandes jogadores apresentando futebol abaixo da média, outros jogadores ressuscitando e algumas seleções ganhando apenas na disputa por pênaltis.

Para o Brasil só resta agora pensar na Colômbia. Que venha a quarta de final! Acho difícil sermos campeões do jeito que estamos nos apresentando, mas estou na torcida para que isto aconteça. Que esta Copa seja nossa. Quero o Hexa!

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